SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Silvio Santos já patrocinou o Corinthians por meio de suas empresas ao longo das últimas décadas e ouviu o "clamor" do ex-jogador e apresentador Neto para que assumisse o comando do clube do Parque São Jorge. Ele morreu neste sábado (17) aos 93 anos.

O QUE ACONTECEU

O Banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos, acertou patrocínio com o Corinthians em 2009. A empresa estampou sua marca no calção e na parte de trás da camisa nas finais do Campeonato Paulista daquele ano. Na época, a parceria rendeu R$ 150 mil aos cofres do clube.

Mais recentemente, a Tele Sena também patrocinou o Corinthians. A marca ficou exposta na barra frontal da camisa do time masculino entre o final de outubro de 2023 e junho de 2024.

Silvio Santos foi "convocado" por Neto para comandar o Corinthians em 2020. O apresentador citou o programa 'A Porta da Esperança", que auxiliava financeiramente os telespectadores, ao criticar a situação das dívidas do clube.

"A verdade é que Corinthians deveria ser comandado pelo Silvio Santos. É a 'Porta da Esperança'. Então, você abre as portas e fala: 'Quem quer dinheiro?'. Não é o caso do Corinthians. 'Quem quer me dar dinheiro?'. Sacou? Porque o Silvio Santos é o maior de todos", disse no Os Donos da Bola, em 2020.

Silvio teve forte relação com o Corinthians. Ele também cantou uma marchinha de carnaval: "Doutor, eu não me engano, meu coração é corinthiano".

MORTE DE SILVIO SANTOS

Silvio Santos estava internado no Hospital Albert Einsten, em São Paulo. Ele deu entrada no local no último 1º de agosto para realizar exames que não poderiam ser feitos em domicílio, segundo a assessoria do SBT

O apresentador morreu às 4h50 (de Brasília), em decorrência de uma broncopneumonia, de acordo com o boletim médico. Ele contraiu a doença após ser infectado com influenza (H1N1) em julho.

O estado de saúde de Silvio vinha sendo um mistério nas últimas semanas. O hospital havia montado um "plano de guerra" para evitar o vazamento de informações, e a assessoria da emissora não forneciam atualizações.

O icônico apresentador esteve na televisão por seis décadas. Natural da Lapa, no Rio de Janeiro, ele marcou gerações e construiu um império além da carreira na TV, reunindo mais de 30 empresas.