STF decide manter preso o ex-jogador Robinho
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 9 votos a 2, manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. O julgamento dos dois pedidos de liberdade apresentados pela defesa de Robinho foi concluído nesta terça-feira (26), no plenário virtual da Corte, com a participação dos 11 ministros.
Veja como votaram os ministros:
para manter a prisão: Luiz Fux (relator), Edson Fachin, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino, Nunes Marques e Cármen Lúcia.
para soltar Robinho: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
O caso chegou ao STF após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter determinado que Robinho cumpra sua pena no Brasil pelo crime de estupro cometido na Itália. A defesa do ex-jogador contestou a legalidade de sua prisão, que ocorreu em março deste ano, após a decisão do STJ.
Os pedidos de liberdade foram feitos em dois momentos: o primeiro logo após a determinação do STJ, e o segundo quando o tribunal divulgou os detalhes da decisão.
O caso
Robinho foi condenado por um crime cometido na Itália. Em 2017, o Tribunal de Milão sentenciou o ex-jogador a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo (violência sexual de grupo), ocorrido em 2013. De acordo com a acusação, Robinho e outros cinco homens teriam violentado uma mulher albanesa em uma boate na cidade de Milão. Em 2022, a decisão do tribunal italiano se tornou definitiva, ou seja, não havia mais possibilidade de recursos.
Após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que a pena fosse cumprida no Brasil, Robinho foi preso e atualmente se encontra no presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba, em São Paulo.
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