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“Botaram a minha cabeça em uma pilastra, uma arma na minha cabeça. Me arrastaram pelos cabelos enquanto outro me levou para o trailer onde minha filha, de 1 ano, estava dormindo”, contou Camila, chorando. Um dos agressores, que já havia assistido a uma apresentação, teria premeditado o abuso e chegou a disparar contra ela, mas, felizmente, o tiro não a atingiu.

A Polícia Civil já identificou o autor do estupro, que teria 17 anos. O reconhecimento foi feito pela vítima, já que durante o ato criminoso, ele retirou a máscara que usava.   Três suspeitos do crime foram detidos. "Não vamos tolerar que as pessoas tenham sua paz retirada e sofram dessa forma. Nossas forças de segurança seguem empenhadas para prender todos os envolvidos.", disse o governador Carlos Brandão nas redes sociais.

A violência deixou marcas profundas na família da vítima. A mãe de Camila, Poliana Ostok, afirmou que o episódio foi devastador e pediu justiça.  

"Nesse momento a gente só se sente indignado, revoltado. A gente está se sentindo impotente perante essa situação que nunca na minha vida passou e não tem relato de nenhum circo ter passado por isso. A gente fica muito triste, que a cidade do Maranhão, a baixada, vem acontecendo tanta atrocidade. A gente sabe que não somos a primeira família a passar por esse tipo de situação, mas a gente clama pela Justiça, que as autoridades tomem providência", disse Poliana Ostok à Rede Mirante.