De Rodrigo Bocardi a William Waack, relembre as demissões polêmicas do jornalismo da Globo
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A Globo surpreendeu ao anunciar a demissão de Rodrigo Bocardi, âncora do Bom Dia São Paulo e um dos principais jornalistas da emissora, após 25 anos. Em comunicado oficial, a emissora alegou que o jornalista "descumpriu normas éticas", sem dar mais detalhes o que gerou especulações sobre o possível motivo.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Globo realiza desligamentos inesperados de grandes nomes do jornalismo.
William Waack
Uma das demissões que deu o que falar foi de William Waack, na época âncora do Jornal da Globo. Ele foi demitido após um vídeo gravado nos bastidores da cobertura das eleições dos Estados Unidos em 2016 vir à tona, expondo comentários racistas do jornalista.
Após o ocorrido, Waack negou ter tido intenção racista, alegando que se tratava de uma "piada idiota", mas em meio a repercussão negativa foi demitido.
Dony De Nuccio
Dony De Nuccio, ex-apresentador do Jornal Hoje, pediu demissão, mas sua saída já era considerada iminente devido ao descumprimento do código de ética da Globo. Ele se envolveu em negócios particulares sem o conhecimento da emissora, faturando cerca de R$ 7 milhões com a produção de vídeos institucionais para um banco, alguns deles com sua própria participação.
Na época, De Nuccio alegou não saber que as atividades de sua empresa contrariavam as normas da Globo, afirmando que seu papel era focado na criação de projetos e conteúdo, e não na negociação financeira.
Mauro Naves
No jornalismo esportivo, Mauro Naves também teve uma saída controversa. Repórter da emissora por 31 anos, ele foi demitido em 2019 por seu envolvimento na polêmica entre Neymar e Najila Trindade — modelo que acusou o jogador de estupro, caso no qual ele foi inocentado.
Naves teria intermediado um contato entre o então advogado de Najila e o estafe de Neymar sem comunicar a emissora, o que foi interpretado como uma violação do código de ética da Globo. Inicialmente suspenso, acabou sendo desligado de forma definitiva.
Cecília Flesch
Outra jornalista que teve uma saída inesperada foi Cecília Flesch, ex-âncora do Em Ponto, na GloboNews. Ela foi demitida após conceder uma entrevista ao podcast É Noia Minha?, na qual criticou a programação do canal, alegando que "só tem política e economia, economia e política".
Durante a conversa, Cecília ainda revelou que, nos bastidores, alguns colegas se referiam ao canal como "RivoNews", em alusão ao medicamento Rivotril. O tom das críticas não foi bem recebido pela empresa, resultando em seu desligamento.
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