Mulher que acusa Felipe Prior de estupro sofreu laceração vaginal: ‘muito sangue’
ATENÇÃO: Felipe Prior foi condenado a 6 anos em regime semiaberto por estupro, mas ainda pode recorrer. Existem mais três denúncias contra o ex-bbb que ainda estão em investigação. #Fantástico
— CHOQUEI (@choquei) July 17, 2023
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A mulher que denunciou o ex-BBB Felipe Prior por estupro falou pela primeira vez sobre o crime, que ocorreu em agosto de 2014. O arquiteto foi condenado a seis anos de prisão, mas ainda pode recorrer.
"A gente começou a ter contato por conta de uma colega minha, de sala, que também estudava na Zona Norte, né? Todos nós morávamos na Zona Norte. Ela conversou com ele e sugeriu da gente fazer um esquema de caronas pagas, né? Já que a gente morava todo mundo perto", relatou a vítima que na época tinha 22 anos.
O crime ocorreu após uma festa na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. “Na hora de ir embora, eu cruzei com Prior. Ele, ah, também tô indo, você quer uma carona? Aí falei, tá bom. Essa minha amiga que estava comigo ela também morava na Zona Norte”, completou.
"Ele deixou primeiro a minha amiga na casa dela. E quando a gente estava indo sentido a minha casa, ele parou o carro no meio da rua. E desafivelou meu cinto, começou a me beijar. E aí ele foi pro banco de trás e me puxou”.
“Começou a tirar minha roupa. E, à medida que as coisas iam acontecendo, ele se tornava cada vez mais agressivo comigo. Eu falei: ‘Felipe, eu não quero’. Eu comecei a tentar resistir fisicamente e ele começou a puxar meu cabelo. Começava a me segurar pelos braços, me segurar pela cintura. Começou a forçar a penetração. (...) Foi bem doloroso. Eu gritei. Começou a sair muito sangue”, relembrou.
A vítima conta que Prior viu o sangue e perguntou se ela gostaria de ir ao hospital, mas recusou. Ao chegar em casa, se dirigiu até o banheiro para tentar estancar o sangue. “Fiquei no chuveiro tentando estancar o sangue sozinha, mas minha pressão já estava muito baixa. Fui acordar minha mãe e pedi para ela me ajudar”, contou.
As duas foram para o hospital e lá a médica constatou laceração de grau 1 - compatível com fricção de pênis ou introdução de outro instrumento na vagina. “A médica me perguntou diversas vezes, perguntou para minha mãe o que, de fato, tinha acontecido. Que lá era um lugar seguro, que eu podia confiar nela, que era necessário falar a verdade, mas eu não quis falar”.
No dia seguinte, a mulher chegou a receber uma mensagem de Prior perguntando se ela estava bem. “Falei que eu estava machucada, que tinha feito uma ferida e pedi para ele não contar para ninguém. Eu estava com medo dele falar para as outras pessoas e eu ficar marcada por essa situação. Eu não queria que as pessoas me vissem e me enxergassem e pensassem nisso”, finalizou.
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