Renato Aragão, de 90 anos, se pronunciou nesta segunda-feira (14) sobre os boatos de que teria escondido da mídia a filha Juliana Rangel Aragão, de 47 anos, por ela ser lésbica. A herdeira, que trabalha como motorista de aplicativo e já enfrentou dificuldades financeiras, vinha sendo alvo de especulações nas redes. O humorista negou qualquer tipo de discriminação e afirmou que não faz distinção entre seus cinco filhos. Além disso, acrescentou que a sua neta, filha de 17 anos de Juliana, mora com ele. 

"Ela é minha filha tanto quanto o Paulinho, o Ricardo, o Renato Jr. e a Lívian Aragão. Nunca fiz diferença em pela escolha sexual dela, nem por ser adotiva. Filho é filho", afirmou Renato ao F5.

"Sobre dinheiro, nunca tivemos problema nenhum quanto a isso. Toda vez que ela precisou, ela teve. Meus filhos são autônomos, trabalham como diretores e músicos e estamos sempre juntos mesmo eles tendo suas próprias vidas e famílias. Não escondo ninguém, minha família sempre foi pública, tá até no Google, mas eles são discretos e têm vida própria e particular", afirmou.

"Ela sempre esteve com a mãe quando morou nos Estados Unidos e aqui no Brasil. Ela adora dirigir e gosta de cães. Acabou indo trabalhar como Uber de pets e depois como Uber. Foi uma escolha dela e digna, como qualquer outro trabalho. Na vida temos que trabalhar com o que amamos. Eu não achei nada de mais", completou o eterno Didi.

"Hoje a Juliana não mora conosco, mas a filha dela mora. Está com 17 anos, está indo fazer faculdade e tem uma relação incrível comigo", disse. Sobre a vaquinha online, afirmou: "Nunca ouvimos falar disso. Se fez, foi por alguma razão pessoal dela. Recebemos a informação junto com todos vocês e ficamos tão surpresos quanto todo mundo".

Ainda na entrevista, o humorista afirmou estar cansado de polêmicas envolvendo sua família e denunciou uma “campanha orquestrada de difamação” contra ele e seus filhos. Disse que sempre optou pelo silêncio diante de boatos, mas decidiu se manifestar após ataques recentes.  

Sobre rumores de que seria rude com colegas de trabalho no passado, Renato explicou que exercia um papel de liderança nas produções, que envolviam grandes equipes, e que sempre agiu com responsabilidade e dedicação. Também criticou a tentativa de transformar antigas divergências profissionais em inimizades, como no caso com Dedé Santana. “É normal haver desentendimentos, como em qualquer relação de amizade ou trabalho.[...] A gente trabalhava junto, brincava junto, era amigo, fazia piada, fazia tudo junto, e provavelmente se chateava um com o outro, como acontece com todo irmão e com todo amigo”, declarou.