Saiba como funciona a ECMO, usada por Paulo Gustavo após agravamento na UTI
Internado na UTI com Covid-19 em um hospital do Rio de Janeiro, o ator e humorista Paulo Gustavo teve uma piora no quadro de saúde e precisou usar a ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea).
O equipamento de alta complexidade simula um pulmão artificial que “respira pelo paciente”, Ele faz a circulação e oxigenação artificial do sangue através da máquina ligada ao paciente por cateteres, dando tempo para o pulmão se recuperar.
Em termos mais leigos, a máquina "pega" o sangue do paciente, oxigena e devolve para o corpo. Assim, o pulmão do paciente tem mais tempo para se recuperar e poder respirar sozinho depois.
O aparelho tem se tornado, infelizmente, cada vez mais popular devido aos casos graves de problemas respiratórios que a doença traz, aumentando as chances de sobrevida. E também é usado como um coração artificial em outros casos, e desde recém-nascidos até idosos.
Quando a ventilação mecânica (intubação) não está mais surtindo efeito, a ECMO, que tem ação mais complexa, pode ser utilizada. "O respirador não substitui a função do pulmão do paciente, apenas fornece um fluxo de ar para o interior deles. Já a ECMO funciona como um pulmão adicional para pacientes com covid-19 cuja função pulmonar foi muito reduzida, e possibilita que o paciente tenha tempo e condição clínica para se recuperar", explicou Celso Freitas, diretor médico da LivaNova, empresa global de tecnologia médica.
A técnica também traz seus riscos como hemorragia, infecção, embolia e AVC. A ECMO ainda não é recomendada na maioria dos hospitais brasileiros, principalmente devido a alta complexidade, ao alto custo e à necessidade de equipes treinadas na técnica avançada, e que estejam disponíveis para acompanhar de perto os pacientes.
Com informações do “Viva Bem”, do Uol.
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