Solange Almeida entrou com uma ação judicial contra a banda Aviões do Forró, em março deste ano, pedindo R$ 5 milhões de indenização, e nesta quarta-feira (29) a polêmica voltou à pauta.

Conforme o processo, Solange ainda não recebeu os valores correspondentes ao patrimônio total do grupo quando saiu da banda, da qual ela era sócia.

A cantora ficou no Aviões durante 14 anos e saiu da banda em 2017, após as apresentações do Carnaval. Segundo o advogado da artista, Livelton Lopes, existiram tentativas de negociar com a banda durante estes 2 anos, mas não houve reciprocidade entre as partes. Ela teria sido comunicada da sua saída, pelos sócios, sem nenhuma explicação:

“Ocorre que em setembro de 2016 os sócios Carlinhos Aristides e Isaias CD – sem qualquer justificativa para tanto! – comunicaram a cantora Solange Almeida que a ‘banda’ não tinha mais interesse na sua permanência, como se isso fosse possível e que a mesma só era bem vinda até o término do carnaval de 2017, o que de fato se concretizou em 28/02/2017”.

Em conversa com o G1 Ceará, o advogado do grupo Aviões afirmou: “todo sócio pode exigir uma prestação de haveres. Isso implica em se verificar se há haveres ou não em favor do sócio que se retira. No caso da Solange, ela se retirou da sociedade no início de 2017 e do próprio estatuto que formalizou a saída dela. Ficou claro que os haveres seriam discutidos em um instrumento particular próprio, à parte".

No processo, além de pedir uma "Apuração de Haveres", procedimento solicitado para avaliar o montante de uma sociedade limitada quando um sócio deixa uma empresa, Solange entrou com um pedido de bloqueio de bens como  ônibus, valores bancários e empreendimentos da sociedade. Este último pedido, no entanto, foi indeferido pelo juíz pelo fato da cantora ter entrado com o processo somente após dois anos da saída do grupo.

Atualmente, o processo está em fase de notificação das partes para apresentação da defesa. Com informações do G1 Ceará.