Após revelar um suposto affair com o jogador francês Dimitri Payet, a torcedora do Vasco e advogada Larissa Ferrari denunciou o atleta por agressão física e psicológica, apresentando fotos de hematomas pelo corpo e um exame de corpo de delito realizado no Paraná. O jogador, que é casado há 18 anos, ainda não se manifestou sobre o assunto. 

Segundo ela, as marcas seriam resultado de violência cometida pelo atleta, que justificava os atos como "punição". Larissa relatou ao jornal Extra que Payet pisava nela, a empurrava e a humilhava durante crises de ciúme, deixando marcas nas pernas, braços e rosto. 

"Ele sentia prazer em fazer isso. No bumbum, era durante esses momentos sexuais. Eram sempre punições. Ele sempre usava esse termo 'punição'. Ele me fazia acreditar que eu era culpada e merecia ser punida. E eu acreditava. Só fazendo terapia percebi que eu não merecia. Em um desses dias de agressões, ele me segurou pelo braço e pelo pulso, me empurrava, tentando me afastar, e se tornava cada vez mais agressivo", disse.

Além das agressões físicas, a advogada afirmou que o jogador a submetia a situações degradantes, como obrigá-la a beber urina e lamber o chão. Larissa, que possui diagnóstico de transtorno de personalidade Borderline, também acusou Payet de xingá-la de "vagabunda" e fazer comentários depreciativos sobre brasileiras.  

A denúncia inclui ainda relatos de ameaças. Larissa registrou boletim de ocorrência após o jogador enviar mensagens como "Vou mandar alguém para te deixar segura". Ela pediu medida protetiva e afirmou que a exposição do caso foi uma forma de garantir sua segurança, mesmo sabendo que enfrentaria julgamentos. "Entre ser julgada e minha segurança, preferi minha segurança", declarou.  

O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá e está sob investigação.