Novo fetiche promete mais intimidade na cama
É um fetiche sexual em que uma das pessoas da relação é imobilizada, com cordas, algemas, tornozeleiras ou mesmo filme de PVC. Prática que por si só não envolve dor ou prazer, apenas uma delimitação de papéis – na situação, fica bem claro quem é o dominador e quem é o dominado. A novidade é combinar essa técnica com a meditação.
O chamado Bondage Meditativo foi pensado para unir sexo e espiritualidade.
Bondage é um termo familiar para quem conhece as técnicas de dominação e submissão.
O fetiche começa com uma das pessoas é amarrada pela outra, de maneira suave, sem violência. O usual é estar seminu nesse momento.
A ideia é que o amarrado sinta como se estivesse sendo abraçado por um longo período de tempo.
A técnica pede que a pessoa fique amarrada durante 15 minutos, tempo suficiente para relaxar a mente, sem deixar as partes do corpo que estão presas dormentes.
Quem amarra pode sussurrar mensagens positivas no ouvido da outra pessoa. E dizer algo como: “Você está seguro e bem cuidado”.
Durante o bondage meditativo não há relação sexual, mas a prática pode ser encarada como uma preliminar.
Ao fim do período delimitado, quem está livre pode perguntar ao amarrado em que parte do corpo ele quer ser tocado. Segundo um educador sexual, quando a pessoa responder, o outro dirá: ‘Eu vou te tocar, mas no meu tempo’. Isso vai causar uma ansiedade, que aumenta a sensibilidade. Quando o toque vier, será muito mais intenso.
Opinião dos especialistas: Para a psicóloga Cris Borges, meditar é uma forma de autoconhecimento e, quando realizada em ambiente íntimo, pode aumentar a sintonia entre o casal.
Já o terapeuta especialista em tantra Anand Siddhen não acha que meditação e imobilização podem se complementar. e o objetivo é se sentir livre para observar os próprios pensamentos e sensações. A ideia de bondage meditativo me parece conflitante.
Fonte: UOL, em São Paulo
ASSUNTOS: fetiche, meditação, saúde, Saúde e Bem-estar