Manaus/AM - O delegado da Polícia Civil Gustavo Sotero, teve o pedido de revogação de prisão rejeitado nessa sexta-feira (20),  pela juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Mirza Telma de Oliveira.

De acordo com a magistrada, a materialidade dos fatos e a alta periculosidade do acusado não dão base para que a prisão seja substituída por medidas cautelares, conforme solicita a defesa de Sotero.

Além disso, a juíza esclarece no despacho, que a grande repercussão do caso na mídia local, também foi um dos motivos para que o recurso fosse negado, já que a medida é uma forma de manter a ordem pública.

O Ministério Público também se manifestou sobre o caso e concordou que a conduta do delegado, acusado de matar o advogado Wilson Justos, 35,  e balear três pessoas, foi absurda e inaceitável levando em consideração o cargo que ele exercia.

A defesa de Sotero rebateu a decisão alegando que o delegado é réu primário, tem residência e emprego fixos, é pai de família e possui bons antecedentes criminais. Vale lembrar que o acusado já tinha sido detido em 2014, após se envolver em uma briga de trânsito, após acidente avenida Coronel Teixeira, no bairro São Jorge. Na época, ele foi preso suspeito de dirigir embriagado e resistir à prisão.