A argentina Reina Natalia Valazquez estava empolgada com a ideia de ser mãe pela primeira vez e já tinha preparado tudo para receber seu bebê. Porém, as coisas não saíram como planejado e ela mal sabia que seu filho não chegaria a nascer com vida.

Natalia deu entrada no hospital no dia 25 com início das dores do parto e ficou assustada ao saber que o bebê nasceria prematuro. Ela ainda pediu para o procedimento ser cesárea, mas falaram que não era possível “A médica Susan Gonzaga me levou para a sala de partos e começou a fazer uma pressão imensa no meu ventre e a esticar a criança, mas eu não estava com contrações fortes ainda. Depois veio outro médico para ajudar a tentar virar o corpo do bebê. Durante todo esse processo estava com dores imensas e senti que algo não estava a ser bem feito", disse a argentina.

Ainda segundo Reina, ela falou para os médicos que estava sentido dores fortes , mas eles a mandaram calar a boca e abrir as pernas. “ Depois percebi que já tinham tirado parte do bebˆ, porque lhe consegui ver as pernas.  Em seguida, disseram que iam me levar para a cirurgia, porque a cabeça do bebê estava presa”, relatou.

Ao ser chamado para sala do parto, o pai da criança identificado apenas como Ignacio viu o corpo do filho decapitado. A cabeça da criança foi expulsada naturalmente com a placenta. “Vieram me dizer que ele já estava morto, mas é mentira. Fiz um exame e antes e estava tudo bem, eu e meu marido ouvimos o coração do bebê bater”, desabafou Natalia.

O direto do hospital, José Fernandez, explicou a situação e disse que a mulher já estava com 11 centímetros de dilatação, por isso foi feito o pato natural. "O bebê estava na posição errada e o corpo saiu primeiro. Quando chegou a cabeça, houve um espasmo no cérvix que comprimiu o pescoço do menino. A obstetra chamou outro médico e fizeram manobras para tentar libertar a cabeça. Ouve um rasgão e a cabeça separou-se do corpo", explicou José.

Revoltados com a negligência, os pais já prestaram queixa do fato. O Ministério Público argento acompanha o caso e fala em “negligência grosseira”.

_{*Com informações do Correio da Manhã - Portugal}