Manaus/AM - O julgamento de Luciana Pereira da Silva, a “Bombada”, ocorrido nessa terça-feira (10), precisou ser adiado depois que seis pessoas foram flagradas fotografando os jurados, no Fórum Henoch Reis.

A juíza do caso Mirza Telma de Oliveira Cunha, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, já havia avisado no início da sessão que era expressamente proibido o uso de aparelhos celulares ou câmeras durante o julgamento e por isso, mandou recolher os aparelhos.

Em um deles foi encontrado a identidade de Luciana, o que levantou suspeitas sobre o dono. Com o ocorrido, os jurados se sentiram ameaçados e  concordaram com a juíza que o julgamento deveria ser adiado.

Com a mudança, Luciana volta ao banco dos réus apenas em junho. A mulher é acusada de executar Silvio Henrique Batista Sales, um integrante da organização criminosa a qual pertence, em 2014. Ela também é suspeita de matar um empresário em um condomínio na Ponta Negra no mesmo ano.

Durante depoimento na manhã de ontem, Luciana alegou que matou Sílvio, o “Banana Podre”, porque ele a agrediu e estuprou, além disso, ele também teria drogado e abusado de uma menina de 12 anos, segundo ela.