Mãe é presa suspeita de matar e jogar recém-nascida em lixeira do 6º andar de prédio
A polícia de São Paulo descobriu nessa sexta-feira (29), que a mulher presa por suspeita de matar a própria filha recém-nascida, mandou mensagens para o pai da criança informando sobre o crime.
De acordo com o o delegado responsável pelo caso, Renato Mazagão Júnior, a acusada teria assassinado e jogado o corpo da bebê em uma lixeira porque não queria “mais uma boca para comer”. Uma das mensagens do whatsApp do homem, mostram o momento em que ele diz 'você matou minha filha', agora 'se livra disso’. Em seguida o homem orienta a mulher a ir embora e oferece ajuda na fuga afirmando que ela pode ficar em outro apartamento da família, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
O caso
Na última quinta-feira (28), um catador de latinhas procurava material na lixeira de um prédio, no bairro Gonzaga, quando se deparou com uma bebê recém-nascida em um dos sacos plásticos. Assustado o homem acionou a polícia, mas a criança já estava morta.
Durante a perícia, um comprovante fiscal da compra de fraldas em uma drogaria próxima, foi encontrado na sacola onde estava o corpo. O documento ajudou a identificar o pai da criança e desvendar o crime chocante.
"Tubulação" por onde o corpo foi arremessado para lixeira do prédio
A menina tinha sido asfixiada e jogada na lixeira do prédio por uma espécie de tubulação do sexto andar. Na queda ela teve traumatismo craniano que foi a causa da morte. Exames periciais revelaram ainda que a vítima tinha várias perfurações e estava com um elástico de cabelo envolvido no pescoço. Interrogado pela polícia, o pai confessou que a ex-mulher havia matado a criança.
No apartamento de onde a criança foi lançada, foram encontrados uma lixa de metal que teria sido usada nos golpes. A mulher foi presa horas depois em outro apartamento e chegou a dizer que a criança havia nascido morta, mas a necropsia confirmou que ela foi asfixiada ainda viva. O caso chocou os moradores do bairro de classe média alta e continua sendo desvendado. A mulher está presa por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, o pai chegou a ser detido, mas foi liberado por ter apenas ajudado na fuga.
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