Em Manaus, suspeito de participar de triplo homicídio diz que foi obrigado a torturar vítimas
Manaus/AM - Hudson Araújo de Sousa, 22, suspeito de participar de um triplo homicídio ocorrido no bairro Armando Mendes, foi apresentado na manhã dessa quarta-feira (5), na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS)
Segundo o delegado Orlando Amaral, Hudson estava foragido desde que os corpos foram encontrados, no último dia 20 de outubro. Ele é o último integrante do grupo que sequestrou, torturou e matou Joelson Maia Nobrega, 21, Emily de Sousa Lima, 18, e Lorena Amaral de Souza, 18.
O crime bárbaro foi filmado e compartilhado nas redes sociais. Em depoimento, Araújo confessou que foi o responsável por espancar as vítimas antes da morte, mas negou fazer pertencer a qualquer facção: “Se eu não batesse eles iam me bater também. Eu bati e depois eles me mandaram sair fora e me mandaram não falar nada”.
Hudson disse ainda que as vítimas morreram porque estariam fazendo fotos de membros da facção criminosa Família do Norte (FDN) com o objetivo de entregá-los para a polícia. O jovem afirmou ainda que Emily e Lorena pertencia a facção rival e que a ordem de exterminá-las partiu de dentro da cadeia.
O acusado contou que após o crime fugiu e ficou migrando e uma cidade para outra, mas havia voltado para Manaus para se entregar, porém, foi preso antes em um campo de futebol no Armando Mendes. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e deve ficar preso no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM). Com a prisão de Hudson, a DEHS encerra o caso.
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