Atividades do Mais Educação auxiliam escola a melhorar notas do Ideb
As atividades do Programa Mais Educação estão ajudando a melhorar as notas do Ideb da Escola Municipal Zenaira Bentes, localizada no conjunto Castanheiras, zona Leste. Segundo a diretora da unidade, Maria Inalda Nascimento, o Ideb da escola saiu de 4,0 em 2011 para 4,2 em 2013. “O Mais Educação está contribuindo expressivamente nas notas do Ideb. Nós tínhamos um índice grande de crianças que não sabiam ler, que eram indisciplinadas e, agora, todas as atividades vêm contribuindo nesse sentido. Nossa escola foi crescendo a cada avaliação”, afirmou a diretora.
Na manhã desta sexta-feira (5), os quase 100 alunos participantes do Mais Educação expuseram aos demais estudantes da escola os trabalhos desenvolvidos durante o ano de 2014. Sob a coordenação do professor Tiago Torres, as ações foram pautadas em quatro eixos: produção textual, orientações de estudo, jornal escolar e tecnologia da educação. As atividades, segundo ele, foram escolhidas no início do ano letivo, após levantamento das necessidades de aprendizado dos estudantes. “Nossos alunos tinham uma grande dificuldade com a questão da interpretação e produção textual. Com a junção de forças dos professores de sala de aula, dos monitores do Mais Educação e do Projeto Tempo de Superação – que disponibiliza aulas de reforço para os alunos com dificuldades de aprendizado – nós estamos percebendo o aumento do nível de conhecimento de nossas crianças. Usamos o esporte e atividades lúdicas como estratégia, priorizando, claro, o aprendizado”, explicou.
Apresentações
No hall da unidade de ensino, foram montados stands onde os alunos apresentavam as atividades desenvolvidas em cada eixo. Iago dos Santos, do 5º ano, participou da elaboração do jornal escolar na função de repórter. Ele conta que antes do Mais Educação, usava as horas vagas para ficar na rua. “Hoje eu fico na escola durante a tarde. É mais legal porque eu aprendo melhor e na sala de aula eu sempre sei as explicações antes. É bem melhor do que ficar na rua porque lá (na rua) eu não aprendo nada”, disse.
Já Evelyn da Silva, 11, participa das oficinais de produção textual e conta que aprendeu a gostar de leitura e escrita após as aulas. Aluna do turno vespertino, ele vai diariamente à escola pela manhã participar das atividades. “Antes eu ficava dormindo ou vendo televisão. Agora, venho para cá e faço os meus textos que gosto bastante e me ajuda a entender melhor as explicações da professora”, contou.
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