Alunos da Fundação Matias Machline em Manaus denunciam inspetora por abuso de poder

ouça este conteúdo
|
readme
|
Manaus/AM - Gritos contra funcionários, demissões sem justa causa e impedir que alunos se alimentem são algumas das atitudes que os estudantes da Fundação Matias Machline, a antiga Fundação Nokia, alegam estar sofrendo com a nova gestão da instituição.
A Fundação é uma instituição educacional localizada na avenida Ministro João Gonçalves de Souza, Distrito Industrial I, zona sul da cidade.

R$ 2,5 bilhões para Manaus ordenar o presente e planejar o futuro
Um representante dos alunos do último ano publicou uma carta aberta ao presidente do Conselho Curador da Fundação, Sung Un Song, deixando claro o repúdio pela atual direção.
O documento foi divulgado a pedido dos próprios alunos, onde disseram que "todo o aprendizado de respeito, empatia e profissionalismo foi por água abaixo na conduta profissional de quem rege, hoje, a maioria das decisões na Fundação".
"Cintia Monteiro Oliveira [atual gestora] entrou claramente sem preparo nenhum para lidar com as responsabilidades do cargo. Ainda na primeira semana, gritou diversas vezes com os inspetores na frente de todos, humilhando-os, além de ter uma postura completamente invasiva com os alunos, como quando desfez a trança de uma aluna na fila do almoço. Colocou regras inflexíveis que arriscam a integridade dos alunos e funcionários, como as em relação ao horário do almoço (um aluno desmaiou de fome) e de lanche, que inclusive foi negado a alguns alunos em período de ação disciplinar (suspensão)", diz o documento.
Outra atitude que os alunos denunciaram, foi a demissão de duas colegas na última segunda-feira (6).
"Devido uma discussão banal com a professora Bruna e a pedagoga Débora, Cintia, que supostamente teria se sentido pessoalmente atacada, demitiu as duas, causando comoção por parte de seus colegas de trabalho e alunos. Assim como tantos outros desligados no último mês, essas 2 profissionais eram de excelência e extremamente competentes".
A nota de repúdio foi direcionada ao Sr Sung, por ele ter sido diretor há anos na instituição.
Os alunos também têm feito denúncias contra a gestora nos comentários da própria página da instituição e, fizeram abaixo assinado, com 933 apoiadores, pedindo “transparência da fundação e direito voz sobre o assunto”.

ASSUNTOS: Manaus