MP questiona por que Polícia Civil não prendeu policial que deu arma para esposa atirar em advogado
Manaus/AM - O Ministério Público do Amazonas determinou que a Polícia Civil (PC-AM) faça novas diligências sobre o caso do policial civil Raimundo Nonato, que agrediu o advogado Ygor Colares e incentivou a esposa Jussana Machado a atirar nele, após incentivá-la a espancar a babá do advogado, no condomínio Life Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
O promotor Daniel Leite entrou com um despacho questionando porque a polícia não abriu investigação contra o agente, que é dono da arma usada pela mulher dele para atirar no advogado.
O promotor apontou que nos autos da prisão em flagrante de Juçana Machado, o policial civil sequer é citado, além de não ter sido feita nenhuma providência para sua prisão em flagrante. O MP também quer saber por que não foi requisitado exame de corpo de delito na vítima, que foi feito por conta própria pela PC.
O MP determinou que, além de novas diligências e que sejam recolhidos depoimentos das testemunhas apontadas pela vítima, a Polícia Civil responda o motivo de não ter providenciado a prisão do policial Raimundo Nonato.
Câmeras de segurança do prédio registraram o momento do crime, que teve início com a mulher do policial civil brigando com a babá, funcionária do advogado, e policial a incentivando a agredi-la. O advogado avista a cena, corre para apartar a briga e em seguida, o policial civil passa a arma para a sua mulher, que atira no advogado.
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