Novas imagens mostram policial civil e esposa intimidando babá antes de espancamento em Manaus
Manaus/AM – A babá Cláudia Gonzaga Lima deu detalhes sobre o episódio de agressão pela professora de educação física, Jussana Machado, e o marido dela, o policial civil Raimundo Nonato em um condomínio no bairro Ponta Negra, Zona Oeste. O caso ocorreu no dia 18 de agosto.
Cláudia é babá do filho de dois anos do advogado Ygor Colares, que também foi agredido e baleado por Jussana. O casal mora no apartamento em frente ao de Ygor, que reside ali há 3 anos.
Em novas imagens, o casal aparece intimidando a babá. No dia 3 de julho ocorreu o primeiro episódio de truculência do casal. “Fui sair com o bebê para passear, chamei o elevador que já tinha descido, apertei o botão e fiquei aguardando. A esposa dele disse que não entraria de jeito nenhum no elevador, comigo. Só que quando o elevador chegou, eles entraram e quando eu fui entrar, ele me impediu, me xingou e colocou o pé no carrinho do bebê para eu não entrar”, disse Cláudia ao Fantástico.
Dez dias depois, Jussana aparece em um vídeo discutindo com Cláudia que estava sentada em uma área externa. “Ela começou a me xingar, me ameaçar e disse que só não me bateria ali mesmo por conta das crianças que estavam ali, em respeito ao bebê que estava comigo, mas que em pegaria lá fora", afirmou Cláudia.
Após o episódio, Ygor informou à Jussana que registrou um Boletim de Ocorrência por ameaça, injúria e ofensas contra Cláudia. Por sua vez, Jussana também registrou um B.O contra o advogado alegando que foi ameaçada de morte. Ele nega a acusação.
No dia do espancamento, Ygor olhou pela varanda para saber se o carro de aplicativo que havia solicitado para a babá e outra funcionária havia chegado, mas viu a funcionária sendo agredida por Jussana.
"Eu só senti quando ela me empurrou. Quando eu me virei, eu já fui apanhando literalmente, né? Ela já foi me batendo, me dando socos. Eu não tive nem chance de defesa. Eu me sinto humilhada, é assim que eu me sinto", relatou Cláudia.
Ygor corre até o estacionamento para ajudar Cláudia, mas é agredido por Nonato, que entrega uma arma para esposa. Jussana bate com a pistola na cabeça de Cláudia, depois continua apontando a arma para Ygor.
Em determinado momento, Raimundo toca na mão de Jussana e a arma dispara no chão fazendo com que os estilhaços atinjam a perna do advogado que corre para se esconder na guarita, mas ainda é agredido ao chegar na porta.
O advogado das vítimas acredita que a motivação do crime pode ter sido um preconceito pela condição social e financeira da babá. Já a defesa do casal nega qualquer tipo de preconceito e afirma que o tiro não foi proposital.
Jussana e Raimundo seguem presos e na última sexta-feira (25, a Justiça negou o pedido da defesa de Jussana para ter prisão especial.
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