Representantes de oito países reinstalam Parlamento Amazônico
Criado em abril de 1989 e desativado em 2011, o Parlamento Amazônico (Parlamaz) foi reinstalado nesta segunda-feira (21). O grupo reúne representantes de Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Guiana, Suriname e Equador e tem o objetivo de estabelecer políticas integradas, estreitando as relações sobre as questões amazônicas e promovendo a cooperação e o desenvolvimento sustentável da região.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), foi eleito por unanimidade para presidir o Parlamaz. Ele pediu que os membros indiquem candidatos para a vice-presidência até o dia 21 de janeiro, bem como os apontamentos para o plano de trabalho do colegiado.
De acordo com a Agência Senado, a ideia de reativar a Comissão voltou em 2019, após uma reunião dos países-membros na Embaixada do Equador. Segundo Nelsinho Trad, depois daquele encontro foram realizados debates decisivos para a continuidade do projeto.
O senador apontou o papel do Parlamaz de fortalecer a representação democrática, com respeito à região e aos seus habitantes, e ressaltou a felicidade pela reativação do grupo. Ele disse que nenhum representante dos países-membros aceitará delegar a titularidade sobre as políticas a serem adotadas na região.
"A reinstalação do Parlamaz significa um passo importante, e os resultados poderão impactar de modo decisivo e firme o nosso futuro. Pedimos a Deus que continue nos dando saúde para enfrentarmos as dificuldades que teremos pela frente", afirmou.
O Parlamaz é constituído por parlamentares do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
ASSUNTOS: Meio Ambiente