Keaton como Batman é ruim e eu posso provar
A estreia desta coluna é como o grande evento que começa sábado (22): a DC Fandome será on line, trará novidades e, dizem, que responderá finalmente às expectativas dos fãs.
Mas que ninguém se engane: o evento é focado nos lançamentos em geral. E isso é bom.
The Batman, Mulher-Maravilha 1984, Sandman (com Neil Gaiman no painel), lançamentos de Quadrinhos, Games e tudo de bom relacionado as heróis (ou não) estão confirmados na programação do evento, que começa às 14h (horário de Brasília) e dura 8h.
Flash x Batman
O novo filme The Flash ganhou novidades: nada menos que dois Batman aparecerão no filme solo do rapidinho, o que provocou euforia nos fãs (é o que dizemí). Ao que parece, a DC quer aproveitar o longa para arrumar sua própria linha do tempo, com o velocista escarlate passeando pelos anos e encontrando uns filhos da Martha por aí…
Michael Keaton interpretou o homem-morcego em 1989 e em 1992, ambos com direção de Tim Burton. Já na época (sim, eu era um nerd nascido), o nariz se contorceu ao perceber a atuação de Keaton: fisicamente mirrado para um Batman, já com certa idade para o papel, quase inexpressivo e terrivelmente óbvio, aquele personagem tava mais para morceguinho de várzea do que o grande defensor de Gotham City. Deu nem vontade de comprar o bonequinho.
O vilão também não ajudou em nada: Jack Nicholson fez o Coringa. Com a maestria marcante do ator, e em uma de suas melhores performances, o personagem massacrou sem dó nem piedade o rico deprê, apresentado para um público que saía dos amados anos 1980, década que os Quadrinhos ganharam vida nas telonas.
Ninguém estava com vontade de ver atuações medíocres em uma época que os aliens estavam bem de boas invadindo a Terra e um grupo de heróis lutava contra um asmático vestido de preto e com sabre vermelho, a muito tempo atrás, em uma Galáxia muito, muito distante.
Mas e o Ben Affleck? Sim, a Vanity Fair também confirmou mais uma (complicada) participação. E também teve gente que não gostou, como eu. Como Batman, sim para melancólico, sim para grandão e não para atuação. Eu sou chato? Ah, sim, sou. O defensor de Gotham merece mais que um ator mediano.
A expectativa é que alguém grite Martha e nos salve do pesadelo.
A volta do demônio
Voltando para as boas novas, Lucifer retornou à Netflix. O diabo charmoso - que tem torcida até do Padre Fábio de Melo - estreou a quinta temporada e já com uma novidade: vai ter uma continuação sim. Pelo menos de acordo com Tom Ellis, the devil em pessoa, a sexta temporada já está garantida.
Alguém tá reclamando? Não! Os fãs foram tão incríveis em todo o mundo que o serviço de streaming voltou às aventuras demoníacas, depois de anunciar seu fim há dois anos. Com o fandom nem o diabo pode!
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Átila Simonsen Menezes
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