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Casa Branca diz que departamento de Musk vai investigar caso de mensagens vazadas

Por Folha de São Paulo

26/03/2025 15h15 — em
Mundo


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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - A Casa Branca informou nesta quarta-feira (26) que o Doge (Departamento de Eficiência Governamental), liderado pelo bilionário Elon Musk, auxiliará na investigação sobre as mensagens de ataques contra rebeldes houthis no Iêmen vazadas acidentalmente a um jornalista em um chat.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o Conselho de Segurança Nacional também apura o caso para saber como o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi incluído no grupo de conversas do aplicativo Signal.

Musk não tem um cargo oficial no governo, mas tem tido cada vez mais influência em decisões e acesso a informações sensíveis, a despeito de um possível conflito de interesses.

Nesta quarta, a Atlantic publicou detalhes do que seriam as conversas entre as autoridades por meio de prints, que incluem mensagens do secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmando o horário de uma operação para assassinar um rebelde houthi no Iêmen.

Logo depois da publicação, o conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, disse num post nas redes sociais que não houve vazamento de nenhuma informação sigilosa. Trump e sua equipe têm tentado minimizar o caso desde a terça-feira (25), acusando a imprensa de usar uma tática de distração para esconder os feitos do governo.

Nesta terça e quarta, funcionários da área de inteligência, entre eles Tulsi Gabbard, diretora do órgão que trata do assunto, responderam a questionamentos de senadores e deputados e declararam que o teor das conversas e o fato de terem usado o Signal —e não outro canal oficial de comunicações— não configurava algo grave.

Durante entrevista à imprensa, porém, Leavitt classificou a troca de mensagens como uma "discussão de políticas sensíveis".

"Eu caracterizaria essa troca de mensagens como uma discussão de política, uma discussão de política sensível, certamente, entre altos funcionários do gabinete e equipe sênior."

Questionada se ela poderia afirmar que ninguém seria demitido por conta do vazamento das informações, ela tergiversou. "O que posso afirmar com certeza é o que acabei de falar com o presidente, e ele continua a ter confiança em sua equipe de segurança nacional."


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