Comitê exige investigação após ataque israelense que matou 3 jornalistas no Líbano
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O CPJ (Comitê para a Proteção de Jornalistas) pediu nesta segunda-feira (28) uma investigação independente para determinar se o complexo atingido no Líbano por um ataque israelense na sexta, que matou três jornalistas, foi um alvo deliberado.
Carlos Martinez de la Serna, do CPJ, afirmou que "os jornalistas têm pagado o preço mais alto -suas vidas- por reportarem o conflito". A entidade ressalta que jornalistas são civis protegidos pelo direito internacional e exige que ações sejam tomadas para punir os responsáveis por crimes de guerra contra profissionais da mídia.
Até 28 de outubro de 2024, pelo menos 131 jornalistas e trabalhadores da mídia foram mortos em Gaza, Cisjordânia, Israel e Líbano, tornando este o período mais letal para profissionais da imprensa desde que o CPJ começou a coletar dados, em 1992. Os jornalistas em Gaza enfrentam riscos extremos, incluindo ataques aéreos, falta de suprimentos básicos, como comida e água, e a destruição de 80% dos edifícios.
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