Coreia do Norte proíbe consumo de cachorro-quente no país
A Coreia do Norte implementou uma nova proibição que veta o consumo de cachorro-quente, com o regime de Kim Jong-un alegando que o prato é "ocidental demais" e um "ato de traição" às tradições do país. A medida se estende à venda e ao preparo do alimento, sendo punido com campos de trabalho forçado quem for flagrado comercializando ou fazendo cachorros-quentes em casa.
Por outro lado, o consumo de carne de cachorro continua sendo permitido no país. Esta decisão é vista como mais uma tentativa de reprimir a influência cultural ocidental em território norte-coreano.
Além da proibição dos cachorros-quentes, o governo de Kim Jong-un também endureceu as leis sobre o divórcio. Casais em processo de separação serão enviados para campos de trabalho forçado como punição por "romperem os laços familiares".
De acordo com a nova normativa, ambos os cônjuges devem cumprir seis meses de trabalhos forçados, sendo que as mulheres podem enfrentar penas ainda mais severas. Antes, as leis puniam apenas a parte que solicitava o divórcio, mesmo em casos de abuso físico.
O controle do regime sobre a vida pessoal dos cidadãos e o esforço em preservar uma identidade nacional rígida, livre das influências externas é crescente. Além disso, mostram um endurecimento das leis contra comportamentos considerados "antissocialistas", com punições cada vez mais severas para quem desobedece as normas estabelecidas por Pyongyang.
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