EUA anunciam acordos com Ucrânia e Rússia para garantir segurança no Mar Negro

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Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira (25), a conclusão de acordos separados com a Ucrânia e a Rússia para garantir a navegação segura no Mar Negro e implementar a proibição de ataques contra instalações de energia em ambos os países. Em um comunicado oficial, a Casa Branca destacou seu compromisso em ajudar a restaurar o acesso da Rússia ao mercado global de exportações agrícolas e de fertilizantes, além de facilitar negociações entre as partes em busca de uma paz sustentável.
O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, confirmou o acordo nas redes sociais, afirmando que Kiev concordou com um cessar-fogo no mar e com a interrupção dos ataques à infraestrutura de energia russa. Ele convocou outros países a participar do monitoramento dos movimentos russos, alertando que qualquer movimento de navios de guerra da Rússia além do leste do Mar Negro será considerado uma violação dos acordos, dando à Ucrânia o direito à legítima defesa.

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As delegações da Ucrânia, Rússia e Estados Unidos estão em Riad, na Arábia Saudita, desde domingo (23) para negociar o fim do conflito entre os países. O governo russo, por sua vez, afirmou que o diálogo realizado entre os negociadores russos e americanos foi produtivo e continuará aberto. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, mencionou que os resultados da conversa estão sendo analisados, mas não forneceu detalhes sobre as conclusões.
Uma das cidades mais afetadas no início do conflito, Mariupol, que é um importante polo portuário no Mar Negro, permanece sob controle das tropas russas desde o cerco inicial. A situação no local é um reflexo das complexas dinâmicas da guerra, e os líderes das negociações enfatizam a importância do diálogo contínuo para alcançar uma resolução pacífica.
Embora os acordos tenham sido recebidos com cautela, os ministros envolvidos expressaram otimismo quanto ao futuro das conversas. A necessidade de manter um diálogo construtivo foi ressaltada, com a expectativa de que a comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, desempenhe um papel vital na mediação das discussões. A situação permanece delicada, e os próximos passos serão fundamentais para a estabilidade na região.
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