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María Corina exprime voz do povo venezuelano e precisa continuar viva, diz Trump

Por Folha de São Paulo

09/01/2025 20h00 — em
Mundo



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou mensagem de apoio a María Corina Machado e Edmundo González, opositores da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, nesta quinta-feira (9), após a notícia de que María Corina havia sido detida pelo regime e libertada em seguida, de acordo com aliados.

Em publicação em sua rede social Truth Social, Trump afirmou que os opositores são "lutadores da liberdade" que "precisam ficar a salvos e vivos".

"A ativista venezuelana pela democracia María Corina Machado e o presidente eleito González estão pacificamente expressando as vozes e o desejo do povo venezuelano com centenas de milhares de pessoas que protestam contra o regime. A grande comunidade venezuelana-americana no Estados Unidos apoia esmagadoramente uma Venezuela livre, e me apoiou fortemente", afirmou.

González agradeceu a Trump pelo apoio em publicação no X. "Obrigado, presidente eleito Trump. Os venezuelanos sabemos que contamos com a sua determinação pela causa venezuelana", escreveu o opositor de Maduro, que afirmou que tomará posse nesta sexta (10).

Aliados de María Corina disseram que a ex-deputada foi "violentamente interceptada" por oficiais da ditadura após participar de protestos na capital da Venezuela, Caracas, na véspera da provável posse de Nicolás Maduro.

Pouco mais de uma hora após o anúncio, membros da equipe da opositora, sob reserva, relataram à reportagem que informações iniciais indicam que ela estaria novamente a caminho de um local seguro, que descrevem como "um resguardo".

Oposição e regime convocaram protestos pelo país que ampliaram o clima de tensão em uma semana na qual a repressão já se acirrou na ditadura chavista. María Corina rompeu mais de cem dias de clandestinidade, refugiada em local desconhecido, e foi às ruas.

Outros líderes se manifestaram após a denúncia da oposição da ditadura de que María Corina havia sido detida.

O gabinete do presidente argentino, Javier Milei, publicou comunicado em que expressa "extrema preocupação com o ataque criminoso do regime chavista contra a líder democrática María Corina Machado" e chama o acosso à opositora de "operação digna das piores ditaduras da história".

Em nota, o governo do Panamá disse que "expressa seu mais enérgico protestos pela detenção de María Corina Machado."


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