Nicolás Maduro assumiu seu terceiro mandato na presidência da Venezuela em uma cerimônia solene realizada na Assembleia Nacional de Caracas nesta sexta-feira (10). A eleição, realizada em 28 de julho de 2024, foi marcada por acusações de falta de transparência e repressão à oposição. O rival Edmundo González se autoproclamou vencedor, enquanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro como reeleito com 51,2% dos votos.

Em seu discurso, Maduro afirmou: "Ninguém impõe um presidente à Venezuela" e criticou adversários políticos, incluindo o presidente argentino Javier Milei. A posse, com a presença de poucos líderes internacionais, expõe o isolamento de Maduro no cenário global. O Brasil, representado pela embaixadora Glivânia Maria de Oliveira, ainda não reconheceu formalmente a vitória de Maduro.

As eleições geraram protestos violentos e um clima de tensão no país, onde a oposição denuncia repressão e prisões arbitrárias. Edmundo González, atualmente no exílio, anunciou a intenção de voltar à Venezuela para tomar posse, o que provocou uma resposta hostil do regime. A situação na Venezuela continua a atrair a atenção internacional, com vários países reconhecendo González como presidente eleito.