Presidente do Paraguai cita "feridas históricas" e cobra explicações do Brasil

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O presidente do Paraguai, Santiago Peña, afirmou que as alegações de espionagem por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) reabrem "velhas feridas" históricas nas relações entre Brasil e Paraguai. Peña fez referência à Guerra do Paraguai (1864-1870), destacando que episódios como esse dificultam superar ressentimentos do passado. O caso envolve suspeitas de invasão aos sistemas do governo paraguaio para obter dados sigilosos sobre negociações relacionadas à usina de Itaipu.
O Ministério Público do Paraguai abriu uma investigação criminal para apurar o suposto ataque cibernético. Além disso, o governo paraguaio convocou o embaixador brasileiro em Assunção para exigir explicações sobre o ocorrido. Segundo um depoimento à Polícia Federal, as operações de invasão hacker teriam começado no governo Bolsonaro e continuado no governo Lula, com foco em informações estratégicas das negociações no Tratado de Itaipu.

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Em nota, o governo brasileiro informou que interrompeu a ação em março de 2023, assim que tomou conhecimento dela.

ASSUNTOS: Mundo