Putin condiciona cessar-fogo na Ucrânia à saída de Zelensky da presidência

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Em uma conversa com marinheiros no porto de Murmansk, nesta sexta-feira (28), o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que um cessar-fogo na guerra da Ucrânia dependeria do afastamento de Volodymyr Zelensky da presidência. Segundo informações da imprensa russa, Putin sugeriu que a Ucrânia fosse colocada sob uma administração temporária, supervisionada pela ONU e países aliados, até que novas eleições pudessem ser realizadas.
Putin declarou que essa administração temporária seria necessária para a formação de um governo capaz que contasse com a confiança do povo ucraniano. Ele enfatizou que, após a eleição, o novo governo poderia iniciar negociações de paz com a Rússia. Essas declarações refletem a insatisfação de Putin com as autoridades atuais da Ucrânia, que ele considera não serem parceiras legítimas nas negociações, já que Zelensky permanece no poder além do término de seu mandato em maio de 2024.

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Além de criticar Zelensky, Putin também expressou otimismo em relação ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que ele está genuinamente interessado em acabar com o conflito. O líder russo elogiou os esforços de Trump para promover negociações diretas, em contraste com a abordagem de seu antecessor, Joe Biden, que evitou esse tipo de contato.
Putin ainda afirmou que a Rússia está disposta a cooperar com outros países, incluindo a Coreia do Norte, para encontrar uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia. Fontes ocidentais e ucranianas alegam que mais de 11 mil soldados norte-coreanos foram enviados para reforçar as tropas russas na região de Kursk, embora essa informação não tenha sido confirmada oficialmente por Moscou.

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