Suspeito de matar general russo em explosão é preso e conta detalhes do crime
A Rússia anunciou nesta quarta-feira (18), que prendeu o suspeito de matar o general russo Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química do país. O homem, natural do Uzbequistão, contou que foi contratado pela inteligência ucraniana para implantar a bomba.
O acusado disse ainda que recebeu o valor equivalente a R$ 612 mil e moradia em um país europeu para ajudar no crime. Ele relatou que recebeu a bomba em Moscou e foi orientado a escondê-la em uma scooter que estava estacionada na frente do prédio do general.
Além da bomba, o homem também precisou instalar uma câmera em um carro alugado que também estava em um ponto estratégico do local do atentado. A bomba, segundo ele, foi detonada remotamente pelos próprios ucranianos, que ficaram vigiando o momento da saída de Igor por meio da câmera do carro.
Além de Kirillov, um assessor que deixava o prédio com ele no momento da explosão também morreu. Desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, esse é o primeiro ataque direcionado a uma autoridade, o que eleva ainda mais a tensão entre os países e pode levar o confronto a um patamar ainda mais violento.
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