Veja quem apoia Maduro ou reconhece González como presidente da Venezuela
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Venezuela passou, em julho do último ano, por mais um ciclo eleitoral que deveria decidir o próximo líder do país. Após o fim das eleições, no entanto, o atual ditador, Nicolás Maduro, e os órgãos de seu regime declararam sua vitória sem demonstrar dados detalhados das urnas apuradas. Em paralelo a isso, o principal candidato da oposição, Edmundo González, afirmou que teria ganhado o pleito de Maduro.
Desde então, diversos países rejeitaram a recondução do ditador, e alguns reconheceram González como presidente eleito. Outros, como o Brasil, não tomaram posição entre os dois, mas pedem maior transparência para a confirmação do resultado.
Até a posse de Maduro, oficializada nesta sexta-feira (10), dez países declararam abertamente que consideram o candidato da oposição eleito. São eles Argentina, Canadá, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Itália, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
Em uma direção mais cautelosa, outros países não reconhecem a vitória de Maduro ou de González, mas pedem maior transparência na divulgação dos dados -na prática, a posição não é benéfica para o ditador. São eles: Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Espanha, França, Guatemala, Haiti, Jamaica, México, Noruega, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, Suriname, Ucrânia e Vaticano.
E, por outro lado, pelo menos 20 países já declararam seu reconhecimento da reeleição de Maduro, a maioria igualmente ditaduras ou sob governos autoritários: Antígua e Barbuda, Azerbaijão, Belarus, Bolívia, China, Cuba, Dominica, Guiné Bissau, Honduras, Irã, Madagascar, Nicarágua, Paquistão, Qatar, Rússia, São Vicente e Granadinas, Sérvia, Síria e Turquia.
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