Acusados de degolar e arrancar vísceras de homem são condenados a 36 anos de prisão no Amazonas
Isaac Marinho Ferreira e José de Castro Neto foram condenados a respectivamente, a 19 anos e 2 meses e 17 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato duplamente qualificado de José Genivaldo Lopes Barata. O crime ocorreu no final de 2013, na comunidade Santa Luzia do Lago Grande (zona rural de Maués), com os autores degolando a vítima e ainda retirando suas vísceras.
A decisão foi tomada pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Maués, Rafael Cró Brito, após o posicionamento do conselho do Júri em acatar a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE). Os réus foram condenados a mais 36 anos de prisão, ambas as penas, em regime fechado por homicídio duplamente qualificado por meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Homicídio por acerto de contas
Em outra sessão do Tribunal de Júri da Comarca, o conselho de sentença julgou procedente denúncia feita pelo MPE e condenou o réu Roimarcos Afonso Santana pelo homicídio, a golpes de terçado, de José Nivaldo, ocorrido na comunidade rural Santa Fé (Rio Urariá) também na zona rural de Maués. O fato, segundo o órgão ministerial, foi motivado por vingança e acerto de contas.
Acolhendo o posicionamento do conselho, o juiz Rafael Cró Brito sentenciou o réu a dez anos e cinco meses de reclusão em regime, inicialmente, fechado pela prática do delito.
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