Acusados de matar advogada em Manaus são condenados a 20 e 24 anos de prisão
Manaus/AM - O Conselho de Sentença da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou Welliton Barros Miranda, a 20 anos de prisão; e Leonardo Elias Nahmias de Oliveira, a 24 anos de prisão, em regime fechado. Jucicleia Ramos Miranda foi absolvida pois respondia por omissão de socorro. Todos eram réus na Ação Penal número 0233073-32.2016.8.04.0001, acusados da morte da advogada Mara Inês Ribeiro de Lima, em 03 de agosto de 2016, na Estrada da Praia Dourada, Bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus.
O julgamento teve início às 9h30 da última quarta-feira, 11, e encerrou às 19h desta quinta-feira, 12, com a leitura da sentença. O Juiz presidente da sessão decretou a prisão em plenário do réu Welliton Barros Miranda, enquanto que Leonardo Elias Nahmias de Oliveira permanece preso porque já cumpre pena no regime fechado por outros crimes.
A sessão de julgamento popular foi presidida pelo juiz titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri, Adonaid Abrantes de Souza Tavares. O promotor de justiça Leonardo Tupinambá representou o Ministério Público do Estado do Amazonas, sendo assistido pelo advogado Luiz Jorge de Arruda Rosas.
O Defensor Público Maurílio Casas Maia defendeu o réu Leonardo Elias Nahmias de Oliveira. A advogada Maria das Graças Paula Araújo defendeu o acusado Welliton Barros Miranda, e as advogadas Natividade de Jesus Magalhães e Ângela Maria Gonçalves Segadilha atuam na defesa da acusada Jucicleia Ramos Miranda.
O crime
De acordo com o Inquérito Policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), no dia 03 de agosto de 2016, durante a madrugada, foi encontrado o cadáver da advogada Mara Inês Ribeiro de Lima na estrada da
Praia Dourada, Bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus. O corpo apresentava sinais de
perfuração no pescoço e com as pernas amarradas.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público contra cinco réus, porém, foram pronunciados Welliton Barros Miranda, Leonardo Elias Nahmias de Oliveira e Jucicleia Ramos Miranda.
Na apuração do caso a Polícia Civil constatou que Welliton Barros Miranda mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e confessou a ela que pretendia realizar um assalto a um empresário de Manaus, mas como a advogada foi contra seu plano e o ameaçou denunciá-lo, ele a matou.
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