Após Bosque da Ciência anunciar fechamento Prefeitura libera apoio financeiro para mantê-lo funcionando
Manaus/AM - O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, vai socorrer financeiramente o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para manter em funcionamento o Bosque da Ciência. A notícia do fechamento para visitação pública do espaço, referência para estudantes, turistas e pesquisadores nacionais e estrangeiros, foi divulgada na segunda-feira (8) pela direção do órgão, que justificou a falta de pessoal e recursos de custeio para manutenção do parque.
O prefeito já autorizou que a Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef) firme um convênio para repassar recursos que garantam o funcionamento do bosque, por um período de três meses, além de custear um plano de viabilidade econômica, necessário para a terceirização do parque. O prefeito também já solicitou uma audiência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, para tratar do assunto, de forma permanente.
“Acordei com essa notícia terrível, que me deixou muito preocupado e indignado. Se queremos tratar a sério a Amazônia, temos que tratar a sério o Inpa e as universidades”, afirmou o prefeito, que no início da tarde desta terça-feira, 9/7, esteve reunido com a diretora do Inpa, Antônia Franco, e os coordenadores de Gestão Estratégica, Hillândia Brandão; de Administração, Edwiges Secafi; e de Pesquisa, João Souza, para discutir formas de viabilizar, temporariamente, o funcionamento do Bosque da Ciência, além de estudar formas permanentes de solução.
Ainda conforme o prefeito Arthur Neto, o Inpa precisa de concursos públicos imediatos, para que haja a substituição de pesquisadores e outros servidores que já atingiram a idade de aposentadoria, como é o caso dos servidores do Bosque da Ciência. Alguns estão, inclusive, trabalhando no período pós-aposentadoria. “É necessário se fazer concurso público para rejuvenescer o quadro do Inpa”, reforçou.
A diretora do Inpa, Antônia Franco, confirmou que as principais dificuldades são em relação a recursos humanos, o que reflete na recepção dos visitantes, segurança, manutenção do parque e combate ao vandalismo. “Nós precisamos de pessoal para auxiliar na manutenção do bosque. A sociedade vai visitar, nós recebemos mais de 120 mil visitantes por ano, e precisamos de pessoal para isso”, disse a gestora, que informou que a reunião foi realizada a pedido do próprio prefeito.
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ASSUNTOS: Bosque da Ciência, funcionamento, verba, Amazonas