Após chamar prefeito de traficante, eleitor é condenado a pagar R$ 25,5 mil no Amazonas
Manaus/AM - O atual prefeito de Maués, Júnior Leite, foi alvo de difamação nas eleições de 2016 pelo eleitor Henry Ferreira Feitoza que o acusou de ter sido preso por envolvimento com o tráfico de drogas. A Justiça Eleitoral condenou o eleitor ao pagamento de R$ 25,5 mil em substituição a pena que previa prisão de 24 dias.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou a denúncia contra o eleitor por difamação, crime tipificado no Código Eleitoral, que pode levar a detenção entre três meses a um ano. O crime foi praticado por meio de postagem no Facebook de Henry Feitoza com uma foto de Júnior Leite e a acusação de envolvimento com o tráfico.
Durante o processo, o eleitor confessou que realizou as postagens a pedidos de pessoas próximas do candidato Alfredo Almeida. Segundo Henry Feitoza, ele receberia R$ 100 de Manoel Almeida, irmão de Alfredo, pelas postagens.
A decisão foi assinada pelo juiz eleitoral Lucas Couto Bezerra que determinou o repasse do valor de R$ 25,5 mil para a Fazenda Esperança.
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