Cerca de 300 toneladas de cocaína entram no Amazonas pela fronteira com Colômbia
A Base Anzol atuou como importante mecanismo de obstrução de drogas e armas na tríplice fronteira do Amazonas (Brasil, Colômbia e Peru). O local foi desativado em janeiro do ano passado. Hoje a estimativa é que, sem vigilância adequada, entrem anualmente pela fronteira do Estado com a Colômbia cerca de 300 toneladas de drogas no Amazonas, das quais apenas 10 por cento são apreendidas.
Fundada, inicialmente, na região do Alto Solimões, entre os municípios de Benjamim Constant e São Paulo de Olivença, a base flutuante consistia em reprimir e prevenir a atuação do tráfico transnacional de entorpecentes e de armas na Amazônia Legal.
Leia mais: PF e MPF se afastam de operações conjuntas com o Estado do Amazonas
Comandante da PM-Am citado em duas operações da Polícia Federal
Gravações mostram que secretário da SSP-Am negociou acordo líderes de facções
A base era formada pela integração da Polícia Federal, Exército, Polícia Militar e Polícia Civil. No Plano de Governo de Wilson Lima, ele não cita a Base Anzol, mas promete combater o tráfico internacional de drogas. Até o momento, não há ações concretas sobre o assunto.
ASSUNTOS: Amazonas, Louismar Bonates, tráfico, Amazonas