EDITORIAL: Coronavírus, o pico da doença no Amazonas
O 1º de abril, Dia da Mentira, chegou com uma verdade dolorosa: o pico do coronavírus no Amazonas bateu em 200 casos, sendo 179 em Manaus e 21 no interior. Mas o Estado pode já estar com 306 casos: 106 exames aguardam resultado. De terça para quarta 25 pessoas foram contaminadas.
Sem ferramentas de trabalho, a infantaria da saúde pública patina na ‘zona de risco’. E o governo se move “para os lados” sem definir uma ação direta e eficiente de combate à doença.
A quarentena por enquanto é a única medida concreta de contenção. Porém, as férias coletivas forçadas já atingiram 40 mil trabalhadores do PIM, metade da mão de obra total.
O maior vetor da nossa economia está sob séria ameaça de uma crise que atingirá todo o suporte financeiro do Estado. A previsão para as próximas semanas é “extremamente preocupante”.
Depois de uma reunião extensa e intensa com o governo e técnicos da saúde, os empresários saíram conscientes de que não poderá haver nenhuma flexibilização na quarentena.
Sejam quais forem os resultados daqui pra frente, terão de ser enfrentados com coragem. O cenário previsto é de recessão econômica. Até agora, sem alternativas previstas.
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