Defesa de Melo recorre da decisão que impediu a liberdade do ex-governador e Edilene
Manaus/AM - A defesa de José Melo e Edilene Oliveira recorreu da decisão que impediu a liberdade dos réus à juíza federal Monica Jacqueline Sifuentes.
Em sua decisão, a juíza relembrou o arrombamento de boxes por parte de Edilene em que as chaves estavam sob a tutela da Polícia Federal.
O advogado José Carlos Cavalcanti Júnior alega sobre o fato que há ilegalidade no ato de busca e apreensão na empresa Paraguardar. Segundo ele, a polícia federal não tinha mandado de busca e apreensão tornando qualquer apreensão no local ilegal.
No documento, o advogado alega ainda que a autoridade policial não deixou claro que no local só foram encontrados de fato ceras de depilação íntima. “provou-se nos argumentos de fato expostos detalhadamente no HC que, do local foram retiradas apenas cera de depilação feminina, na medida em que o Parquet, deliberada e conscientemente deixou de reconhecer (como fiscal da lei) a ilegalidade da diligência e, como se não bastasse, suprimiu de sua manifestação a parte mais relevante do relatório policial, qual seja, a informação precisa e honesta da Autoridade Policial de que do local foram retiradas caixas ‘as quais se assemelham às caixas de cera que foram encontradas pela equipe nesta data (24/12/2017), no boxe 1106’”, diz um trecho recurso.
Sobre a coação de testemunhas, o advogado diz ainda que o fato de uma testemunha ter dito ter sido intimidada por um carro supostamente de Melo é impreciso já que ele disse que o modelo era “do tipo utilizados pelos seguranças do governador” não confirmando se era o veiculo do mesmo.
A juíza negou na última quinta-feira (1º) o pedido de habeas corpus do casal.
ASSUNTOS: edilene oliveira, José Melo, Amazonas