Manaus/AM - Com a montagem de uma força-tarefa, o governo do Amazonas visa ampliar o número de famílias a serem alcançadas por quatro metas complementares do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), que está na terceira fase e em estágio de conclusão. Serão 1.405 famílias, aproximadamente 5 mil pessoas que vivem em áreas de risco de Manaus.

Um grupo com 11 assistentes sociais, três técnicos jurídicos (da Defensoria do Estado - DPE) e dois engenheiros avaliadores fará o processo de reassentamento dessas famílias. Elas estão vivendo na cabeceira do igarapé de Manaus, igarapés do Mestre Chico, Quarenta, do São Raimundo, além do Prosamim em trecho da rua Leonardo Malcher à Parintins e da rua Silves à Maués.

Participam das discussões as secretarias de Estado de Infraestrutura (Seinfra), de Assistência Social (Seas), de Política Fundiária (SPF), de Habitação (Suhab), além das Defensorias Públicas do Estado (DPE) e da União (DPU). No primeiro encontro, na semana passada, também na Sede do Governo, teve presença de representante da área de habitação da Prefeitura de Manaus.

Iniciado em 2006, o Prosamim possibilitou o Estado reassentar 16.005 famílias, o equivalente a 80 mil pessoas que viviam em margens de igarapés. A previsão da equipe técnica da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), da Secretaria de Infraestrutura, é que esse universo chegue a 17.783 famílias ao término da terceira fase do Programa.