Escolas ribeirinhas da zona rural de Manaus são vistoriadas pelo Ministério Público
O caminho pela calha do rio Negro, de barco, é a única forma de chegar às escolas ribeirinhas que foram visitadas pela titular da 59ª Promotoria de Justiça Especializada da Defesa dos Direitos Humanos à Educação (Prodhed), Delisa Vieiralves Ferreira, na terça-feira, dia 30. Acompanhada por técnicos da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e servidores do MPAM, ela esteve em quatro escolas municipal da zona rural.
As avaliações incluem a verificação de estrutura física, transporte escolar ribeirinho, alimentação (merenda escolar), o funcionamento regular dos telecentros, material didático e frequência escolar. A promotora Delisa Ferreira fez inspeções nas escolas municipais Figueiredo Pimentel, Santo Antônio, São João e Ebenezer. Nesta última foram encontradas duas salas de aulas funcionando em anexo, sem paredes e sem a menor condição de aprendizagem. Nas outras escolas foram encontrados pequenos problemas facilmente solucionáveis e que foram indicados aos servidores da Semed.
"A princípio constarmos que os professores e diretores estavam lá e todas as escolas receberam manutenções, agora estão melhores do que ano passando, receberam pintura, manutenção na parte elétrica, algumas adquiriram eletrodomésticos, isso está relacionado com a qualidade da educação nas escolas ribeirinhas." afirmou a promotora de Justiça Delisa Vieiralves.
Visitas regulares
As visitas regulares às escolas da zona rural têm sido realizadas pelas 59a. e 55a. promotorias especializadas (Prodhed) para cumprir agenda gerada por demandas que chegaram ao Ministério Público e que atendem aos 21 inquéritos abertos, que motivam a realização de inspeções para avaliar, principalmente, as condições estruturais, de transporte escolar dos estudantes, da merenda escolar e dos aspectos pedagógicos, incluindo a geração de sinal de internet para o ensino-aprendizagem.
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