Excedente de biogás é gerado no aterro sanitário de Manaus
Autossustentável com a produção de energia limpa, a partir da queima de gases de efeito estufa, o Aterro Sanitário mantido pela Prefeitura de Manaus recebe nesta quinta-feira, 22/8, a visita técnica do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Júlio Pinheiro, que coordena o Departamento de Auditoria Ambiental (Deamb), e do procurador do Ministério Público de Contas (MPE-AM), Ruy Marcelo Alencar. Ambos integram a comitiva do Tribunal que está percorrendo os aterros dos demais municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM).
“É uma grande satisfação receber a visita dos membros da corte de contas para conhecerem o que atualmente vem sendo feito no aterro de municipal. Contamos com a experiência que eles possuem para aprimorar o trabalho que já desenvolvemos”, destacou o titular da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Paulo Farias, que recebeu a comitiva e está apresentando a estrutura do Aterro Sanitário de Manaus, instalado no Km 19 da AM–010 (estrada que liga a capital ao município de Itacoatiara).
Além da autossuficiência em energia elétrica, gerando ainda excedente de 120 kilowatts/hora de energia limpa, o aterro sanitário do município contribui para redução do efeito estufa, quebrando o gás metano, 22 vezes mais impactante para a atmosfera que o dióxido de carbono (CO²). Com esse processo, a Prefeitura de Manaus, obtém créditos de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional.
Excedente de biogás no aterro
Pelas tubulações da usina de biogás do Aterro Sanitário de Manaus correm, aproximadamente, 6 mil metros cúbicos por hora e para a geração atual, são utilizados apenas 150 metros cúbicos por hora. De acordo com técnicos do projeto, o potencial de energia da usina de biogás do Aterro Sanitário seria suficiente para abastecer um quarto da estrutura predial de toda a Prefeitura de Manaus.
“O Tribunal cumpre seu papel constitucional de fazer o controle ambiental preventivo e viemos verificar a evolução do aterro, como forma de ajudarmos na discussão em torno da correta destinação dos resíduos sólidos, seguindo aquilo que determina a Lei 12.305, que rege sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, destacou o conselheiro Júlio Pinheiro, que está à frente do Departamento de Auditoria Ambiental do TCE-AM.
Ainda segundo o conselheiro, a partir da vistoria será produzido um relatório para verificar as possíveis melhorias e que será encaminhado ao município.
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