Exoneração de investigador da PC flagrado com droga foi rápida pelo governo
O governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT) demitiu, sumariamente, o investigador de polícia (4ª Classe), Karl Max de Araújo Gomes, preso, em 2014, por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. O processo administrativo investigando o caso correu até novembro de 2015, ficando parado até janeiro de 2018, quando foi retomado no atual governo pela Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Publica do Estado (SSP).
O policial foi flagrado, em fevereiro de 2014, por agentes da Polícia Federal, transportando 315 quilos de cocaína, em uma caminhonete L 200 Triton, no quilômetro 3 da Rodovia Manoel Urbano (Manaus-Manacapuru). A decisão de Amazonino foi publicada no último dia 24 de agosto, no Diário Oficial do Estado (DOE), depois de quase cinco anos passados sem que o processo disciplinar fosse concluído. O processo disciplinar contra Kalrl Max iniciou em fevereiro de 2014, quando ele foi preso.
O relatório do processo administrativo disciplinar concluiu pela culpa do investigador da Policia Civil , “em razão da prática de ato lesivo à imagem da instituição ou da função que exerça, com dano efetivo, bem como pelo cometimento de falta que caracteriza crime que, por sua natureza e configuração, seja considerado hediondo ou infamante, de modo a incompatibilizá-lo para o exercício da função”.
Em abril de 2015, Karl Marx e o empresário Josechson da Silva foram condenados pela juíza Ana Paula Serizawa Silva Podedworny, da 4ª Varal Federal pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Eles foram flagrados, em fevereiro de 2014 transportando cerca de 315 quilos de cocaína, enquanto tentavam atravessar a ponte Rio Negro. O policial civil era lotado na delegacia de Tonantins (AM), onde ocupava a função de chefe de polícia.
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