Governo apresenta a ONU medidas adotadas com indígenas venezuelanos no Amazonas
Manaus/AM - O vice-governador do Amazonas, Bosco Saraiva, pediu apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas aos Refugiados (ACNUR) para o atendimento de imigrantes indígenas venezuelanos, em Manaus.
Neste domingo (5), a missão internacional do ACNUR esteve na capital para conhecer o Serviço de Acolhimento Institucional de Adultos e Famílias, mantido pelo governo amazonense e que abriga, atualmente, 111 imigrantes indígenas Warao.
O ACNUR está em missão internacional para acompanhar a situação dos imigrantes venezuelanos. O Brasil é o terceiro país a receber a visita da comitiva, liderada pelo Alto Comissário de Operações da ACNUR no mundo, George Okoth Obbo, e com a presença da representante da agência no Brasil, Isabel Márquez, e Renata Rubini, representante da ACNUR nas Américas.
"Um dos maiores desafios é a questão do abrigo e estou muito feliz de uma resposta como essa no Amazonas. Estou muito impressionado", disse Okoth Obbo, afirmando que o país deve seguir mantendo as fronteiras abertas e apoiar os refugiados com a documentação necessária ao acesso de serviços básicos, como saúde.
Bosco Saraiva e lideres do governo apresentaram o serviço de acolhimento à comitiva da ACNUR. Com atendimentos na área social e de saúde, o local é a porta de entrada para os indígenas que chegam à capital do Amazonas. Na rodoviária, um posto é mantido pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) para direcionar quem chega ao abrigo.
O serviço custeado pelo Governo do Amazonas funciona no bairro Coroado, zona leste de Manaus. Além de alimentação e lugar para dormir, os indígenas também são incentivados a gerar renda com artesanato.
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