Hermasa nega envolvimento de derramamento de óleo no rio Amazonas
A Hermasa Navegação da Amazônia se pronunciou sobre a decisão judicial que responsabiliza a empresa pelo derramamento de óleo diretamente no rio Amazonas e determina o pagamento de multa no valor de R$ 100 mil, por dia, se não interromper o vazamento com urgência.
Em nota, a Hermasa anunciou que vai recorrer. Afirmou que jamais autorizou descarte de óleo ou de qualquer substância que possa causar poluição no rio e que adota as melhores práticas para proteger o meio ambiente.
A empresa acrescentou que a ação civil pública movida contra ela se baseia em um relato anônimo que, segundo a Hermasa, não tem relação com suas atividades.
A Hermasa informou que jamais recebeu qualquer representante do Ministério Público Estadual (MPE) para fazer vistoria. E negou existir comprovação de qualquer dano ambiental causado pela empresa, no rio Amazonas e afluentes.
O juiz Rafael Brito, da Comarca de Itacoatiara, classificou como robustas as provas da responsabilidade da Hermasa Navegação da Amazônia. Na decisão, o magistrado argumentou que as autoridades locais ainda não conseguiram, sequer, definir a extensão dos danos ao meio ambiente, mas afirmam que as grandes manchas de óleo já chegaram até ao rio Madeira.
Ainda de acordo com o juiz, a contaminação tem efeitos nocivos em todas as cidades do Médio Amazonas e nos municípios do estado do Pará, além de contaminar os afluentes do rio.
É possível denunciar casos de poluição no rio Amazonas e nos afluentes, diretamente ao Ministério Público Estadual do Amazonas, nos dias úteis, das 8h até às 14h. O número é 0800 092 0500.
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