Juíza considera ‘nefasta’ ação do MP contra venda de ingressos para Manaus e Brusque
Manaus/AM - A juíza Mônica Cristina Chaves do Carmo negou o pedido de urgência do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), para que a venda dos ingressos da final da Série D entre Manaus e Brusque fossem suspensos e considerou “nefasta” a medida que previa o recolhimento dos ingressos já adquiridos pelos torcedores. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (14) e o pedido do MP ocorreu na última terça-feira (13). O Ministério Público cobrava o Manaus por não vender os ingressos com os assentos numerados.
"Com efeito, após a ponderação dos interesses implicados, infere-se que as consequências práticas da remoção do ilícito – recolhimento dos ingressos a menos de quatro dias do jogo e emissão de bilhetes numerados – serão muito mais nefastas à massa de torcedores do que os prejuízos descritos pelo órgão ministerial na prefacial: permuta involuntária de cadeiras durante o intervalo da partida”, disse a magistrada em sua decisão.
A juíza advertiu o Manaus Futebol Clube para que nas próximas partidas na Arena da Amazônia respeite o que define a Lei do Estatuto do Torcedor de garantir a venda dos ingressos com a numeração dos assentos.
Decisão e vendas
A decisão da final da Série D será no próximo domingo (18), entre Manaus e Brusque, às 15h, na Arena da Amazônia. Na última parcial de vendas, o Manaus anunciou que mais de 20 mil ingressos foram adquiridos. As vendas estão ocorrendo apenas na Arena Amadeu Teixeira e no estádio da Colina.
Para garantir o título inédito para o Amazonas, o Gavião precisa vencer por qualquer placar. Em caso de empate a decisão irá para os pênaltis.
Veja a decisão:
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