Mais de 500 trabalhadores escravos foram resgatados no Amazonas, aponta CNJ
De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), no período de 1995 a 2018, mais de 2 mil operações de fiscalização foram realizadas e, aproximadamente, 50 mil trabalhadores foram resgatados da condição de escravo no Brasil. Desse número, 524 foram libertos no Amazonas. O Estado que lidera neste ranking é o Pará, com mais de 13 mil resgatados em situação de trabalho escravo.
Em relação ao perfil dos trabalhadores resgatados, conforme dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), 31% eram analfabetos e apenas 2,7% possuíam o ensino médio completo. O levantamento foi divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para nortear o combate a essas práticas.
Para esse trabalho o CNJ restabeleceu o Comitê Nacional Judicial de Enfrentamento à Exploração do Trabalho em Condições Análogas ao de Escravo e de Tráfico de Pessoas do CNJ, realizado pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, por meio da Portaria CNJ n. 135, de 24 de outubro de 2018. O comitê é constituído por nove membros, entre conselheiros do CNJ e juízes trabalhistas, federais e estaduais.
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