Manaus tem o segundo maior crescimento do país em cobertura de atenção básica de saúde
Manaus/AM - A Prefeitura de Manaus fechou o ano de 2019 com índice parcial (até novembro) de 51,5% de cobertura da Atenção Básica em Saúde. As informações são do e-Gestor, plataforma web oficial para centralização dos acessos e perfis dos sistemas da Atenção Básica, que agrupa informações próprias para os gestores estaduais e municipais. Com isso, a saúde no município registra um crescimento que coloca a cidade à frente do Rio de Janeiro (51,26%), Curitiba (48,56%) e Salvador (39%), sendo a segunda capital do país que mais cresceu em cobertura – 5,71% em 11 meses – ficando atrás apenas de Florianópolis (8,2%).
“Esse percentual, parcial, é resultado de estratégias que nossa administração vem adotando, a fim de possibilitar o acesso da população aos serviços básicos de saúde, que são de responsabilidade do município, como a criação da Escola de Saúde Pública, que atua no âmbito da especialização em Saúde Pública e Programa de Residência Médica de Família e Comunidade. A Esap contribui tanto para o incremento da cobertura da Atenção Primária à Saúde, quanto para a qualificação dos profissionais para atuação nesses serviços”, destaca o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.
Para 2020, a administração do município estima uma elevação ainda maior desse patamar, pois tem em andamento um processo para a realização de concurso público, previsto para o primeiro semestre; a
inauguração de quatro Unidades Básicas de Saúde Móveis, que vão atender as necessidades e prioridades em saúde dos cidadãos que residem em áreas de expansão da cidade e/ou de vulnerabilidade social, que considera as dimensões epidemiológica, demográfica e socioeconômica; além da inauguração de cinco novas unidades de saúde, inclusive novas Clínicas da Família, já em fase de construção.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, lembra que entre os anos de 2013 e 2019, a Semsa registrou oscilações na cobertura da Atenção Primária, em decorrência de fatores que independeram da gestão.
“A demissão, sem aviso prévio, de 232 profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (Susam), que atuavam em 21 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Semsa, no final do mês de maio de 2019 e a cessão de 40 médicos do município para instituições de saúde do Estado contribuíram para que houvesse uma redução na cobertura em Manaus. Soma-se a isso, o fim do programa ‘Mais Médicos para o Brasil’, do governo federal, e a dificuldade de fixação de médicos na Atenção Básica”, aponta Magaldi.
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