‘Não vi tentando acalmar as coisas’ diz testemunha sobre atitude de Sotero no dia do crime
Manaus/AM - Acontece nesta quarta-feira (27), o primeiro dia de julgamento de Gustavo Sotero, acusado de matar o advogado Wilson Justo em novembro de 2017 na casa de shows Porão do Alemão, localizada na zona Oeste de Manaus.
Uma das testemunhas, Maurício Carvalho Rocha, começou a depor as 15:20h respondendo as perguntas do Promotor de justiça George Pestana, logo após o fim do depoimento da viúva de Wilson Justo.
Em depoimento, Maurício, que também foi baleado por Sotero no dia do crime, revela que sua vida mudou completamente após o ocorrido: "Essa ação irresponsável do Sotero, quase causa uma tragédia familiar comigo. Quando meus pais souberam do que houve, a minha mãe desmaiou, meu pai ficou muito nervoso, e eles não podem passar por isso. Hoje eu não posso sair pra um aniversário, uma confraternização, pois meus pais tem medo."
Após responder outras perguntas sobre depoimentos anteriores, a defesa de Sotero pediu para que a testemunha fizesse uma espécie de ‘retrospectiva’ do dia do crime. Maurício disse então: "Depois que ele sofre a ação (soco) ele não busca apaziguar, ele saca a arma e só tem um objetivo, atirar! Eu não o vi tentando acalmar as coisas como você está dizendo.
Maurício não era amigo nem de Wilson, nem de Sotero. Ele estava na cada de shows no dia do ocorrido para se divertir e acabou baleado.
O Julgamento de Gustavo Sotero deve seguir até a próxima sexta-feira (29).
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