Parceria Susam e Unicef vai criar políticas públicas para refugiados e indígenas
Manaus/AM - A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) realizou na manhã desta sexta-feira (17/01) apresentação da parceria firmada com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra Brasil), visando criação conjunta de políticas públicas para populações refugiadas, indígenas e crianças em situação de risco nas áreas de atenção básica em saúde, nutrição, HIV/Aids, água, higiene e saneamento.
Além do secretário de Saúde, Rodrigo Tobias, estiveram presentes na reunião representantes da Unicef e da Adra Brasil; coordenadores estaduais de Nutrição, Alimentação e Primeira Infância da Atenção Básica da Susam; e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA Manaus) e da secretária executiva de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Edmara Castro.
Para Rodrigo Tobias, a parceria traz importantes melhorias para a elaboração de políticas públicas e para a garantia da integralidade da execução do SUS no Amazonas. “É o foco da gestão juntar esforços e manter o compromisso de elaborar e executar políticas que garantam direitos de crianças, amazonenses e também refugiados na questão da saúde pública partindo da atenção básica”, destaca.
Benefícios para sociedade
A representante da Unicef, responsável pela execução do projeto no Amazonas, Débora Madeira, aponta que a parceria com a Susam, Unicef e Adra trazem benefícios para a sociedade que já possuem resultados obtidos em outros, como em Roraima e Pará.
“Com todo esse espaço proporcionado e compromisso que vemos tanto do governo estadual quanto municipal, vamos implementar o que estamos propondo e buscar o melhoramento da qualidade de vida da população das crianças e adolescentes, dos refugiados e, consequentemente, da população em geral”, comentou.
A reunião apresentou as propostas de execução do projeto, o público-alvo a ser alcançado e os resultados esperados. Entre eles, a criação de politicas com as coordenações estaduais que visem a fiscalização e o monitoramento de regiões com maiores índices de populações refugiadas e indígenas nos âmbitos da Atenção Básica, seguidos de planos de ação para alcançar os indicadores traçados.
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