Prefeitura de Manaus fará a substituição temporária da vacina pentavalente pela DTP
Até a próxima segunda-feira, (13), as salas de vacina das unidades de saúde da Prefeitura de Manaus começarão a fazer a substituição temporária da vacina pentavalente pela vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), para crianças menores de um ano de idade. A medida segue a orientação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, em decorrência da indisponibilidade da pentavalente na rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão de normalização da distribuição da vacina pentavalente está prevista para março de 2020.
“Até o final do ano passado, a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) vinha trabalhando com um quantitativo reduzido de doses, de forma concentrada nas dez Unidades de Saúde de horário ampliado, como estratégia para facilitar o acesso dos usuários a essa vacina. Normalmente recebíamos 20 mil doses, mas em dezembro esse número caiu para apenas três mil. Em razão dessa redução, nosso estoque terminou agora no início do ano”, explica o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi.
Proteção
A vacina pentavalente protege as crianças contra difteria, tétano, coqueluche (pertussis), hepatite B (recombinante) e meningite por Haemophilus influenzae B e está indicada no esquema de três doses para menores de um ano de idade, sendo administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade. Segundo o Ofício Circular nº 1/2020/SVS, a pentavalente passou por um período de indisponibilidade na rede devido a um desvio de qualidade identificado na sua produção por parte do laboratório Biological E.
Recentemente, foram recebidas doses dessa vacina que se encontram em processo de liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para então passarem por testes de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Somente após a liberação pelo controle de qualidade, a vacina será distribuída para a rede do Sistema Único de Saúde.
A decisão da SVS de adotar um esquema temporário para a proteção das crianças menores de um ano de idade levou em consideração a situação epidemiológica da coqueluche no Brasil na qual, até dezembro de 2019, foram confirmados mais de 1.300 casos no País, distribuídos em praticamente todos os Estados.
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